domingo, 27 de maio de 2012
MEU BUZÚ: TRANSPORTE COMPLEMENTAR E TRANSALVADOR - SOLUÇÃO N...
MEU BUZÚ: TRANSPORTE COMPLEMENTAR E TRANSALVADOR - SOLUÇÃO N...: Durante a greve dos rodoviários que deixou a população de Salvador que depende do transporte coletivo sem meios de locomoção, ficou compro...
sábado, 19 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
VOLARE ENTREGA PRIMEIRAS 26 UNIDADES MÓVEIS
ANJO AZUL
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
VOLARE EURO V - TECNOLOGIA EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE
ANDAR DE ÔNIBUS É BOM, BARATO, CONFORTÁVEL, E AJUDA A PRESERVAR O MEIO AMBIENTE, PROTEGENDO O FUTURO DO NOSSO PLANETA.
VOLARE, O MICROÔNIBUS NA MEDIDA CERTA PARA O SEU NEGÓCIO!
VOLARE, O MICROÔNIBUS NA MEDIDA CERTA PARA O SEU NEGÓCIO!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
O PROBLEMA DA MOBILIDADE URBANA
Problemas se repetem por todo o país
por Michelle Amaral, do Brasil de Fato
Problemas como superlotação, trânsito, longas esperas pelos ônibus, falta de integração entre os meios de transporte público e alto valor das tarifas não são exclusivos de São Paulo. Em todo o país, a população sofre com um sistema de transporte coletivo deficiente, segundo diagnóstico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com a pesquisa sobre a satisfação dos brasileiros com o transporte público realizada pelo órgão, cerca de 55% dos usuários estão insatisfeitos e consideram o serviço “ruim”, “muito ruim” ou “regular”.
Victor Khaled, do Movimento Passe Livre de Florianópolis (MPL Floripa), conta que na capital catarinense pouco tem sido feito em prol do transporte público. “Em contrapartida, houve grande soma de investimentos públicos na reprodução do modelo do transporte individual”, afirma.
Ele relata como principais problemas do transporte público de sua cidade a superlotação, a falta de integração entre as linhas de ônibus, os atrasos recorrentes nos trajetos e o alto custo da tarifa. “Na verdade, a gente tem um transporte coletivo na cidade que é bastante deficiente”, resume.
As mesmas queixas são feitas por Rodrigo Araújo, morador de Goiânia (GO). Ele descreve o transporte público de sua cidade como “ultrapassado”. “Os ônibus são superlotados, as linhas não atendem a demanda da população e constantemente acontecem manifestações espontâneas da população por conta da precariedade do sistema”, relata.
Falta de priorização
Segundo Lucas Monteiro, do Movimento Passe Livre de São Paulo (MPLSP), este tipo de situação vista em todo o país é resultado do modelo de urbanização empregado no Brasil, “que prioriza o transporte individual em detrimento do transporte coletivo”.
Para o consultor de tráfego Horácio Augusto Figueira, é necessário que esse modelo seja mudado para termos cidades com qualidade de vida e, para isto, é necessário que o poder público e a sociedade se conscientizem da necessidade de se priorizar o transporte coletivo. “A gente tem que informar a sociedade que o sonho do automóvel foi bom há 30 anos”, pondera.
Figueira explica que não adianta os governos proporem grandes obras viárias como solução para os problemas de deslocamento da população, porque não vai resolver. “Quanto mais espaço se ofertar para os carros, mais eles o ocuparão”, alerta. Segundo ele, a solução para a mobilidade urbana dos grandes centros é a priorização do transporte coletivo, que atende a maior parte da população. A pesquisa do Ipea aponta que 66,3% dos habitantes das regiões metropolitanas e 65% dos moradores das capitais utilizam o transporte público.
Transporte de massa
Aílton Brasiliense, da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), defende, ainda, a priorização do transporte de grande capacidade, como o metrô, para cidades com alto índice populacional, como São Paulo. “Se nós tivéssemos aprendido a lição nos primeiros 50 anos do Século 20, a gente teria entendido que deveríamos adensar em torno do sistema de grande capacidade”, afirma.
Contudo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas sete cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes possuem sistema de metrô em operação. São elas: Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Teresina (PI). Estão em fase final de construção ainda os metrôs de Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
“Salvador já deveria ter um metrô. Qualquer cidade com mais de um milhão de habitantes precisaria ter um metrô. Salvador tem 2,6 milhões e tem um metrô que está sendo construído há 12 anos sem nenhum trecho entregue ainda”, protesta Manoel Nascimento (Manolo), do Centro de Estudos e Ação Social (Ceas) de Salvador.
O primeiro trecho do metrô da capital baiana, com seis quilômetros, começou a ser testado no dia 20 de dezembro, mas não há previsão para que entre efetivamente em operação. Ao todo, a primeira linha do metrô soteropolitano terá 12 quilômetros de extensão, que deverão custar, ao final, mais de R$ 1,2 bilhão.
Há também a previsão de construção de uma segunda linha em Salvador com vistas à Copa do Mundo. A presidenta Dilma Rousseff anunciou em novembro a destinação de R$ 1,6 bilhão por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades para a construção de 22 quilômetros de metrô na cidade.
Na avaliação de Manolo, a proposta de construção de uma linha de metrô a partir das necessidades para a Copa do Mundo não vai significar melhora nos deslocamentos da população local. “A construção desse metrô será muito mais em função do interesse em relação ao turismo do que necessariamente das orientações e necessidades da população”, afirma.
No total, o governo federal destinará R$ 30 bilhões – sendo R$ 18 bilhões do PAC Mobilidade das Grandes Cidades e os outros R$ 12 bilhões do PAC Copa – para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 investirem na solução dos problemas de mobilidade urbana.
* Publicado originalmente no jornal Brasil de Fato e retirado do site Mercado Ético.
**ALTERADO O TÍTULO
De acordo com a pesquisa sobre a satisfação dos brasileiros com o transporte público realizada pelo órgão, cerca de 55% dos usuários estão insatisfeitos e consideram o serviço “ruim”, “muito ruim” ou “regular”.
Victor Khaled, do Movimento Passe Livre de Florianópolis (MPL Floripa), conta que na capital catarinense pouco tem sido feito em prol do transporte público. “Em contrapartida, houve grande soma de investimentos públicos na reprodução do modelo do transporte individual”, afirma.
Ele relata como principais problemas do transporte público de sua cidade a superlotação, a falta de integração entre as linhas de ônibus, os atrasos recorrentes nos trajetos e o alto custo da tarifa. “Na verdade, a gente tem um transporte coletivo na cidade que é bastante deficiente”, resume.
As mesmas queixas são feitas por Rodrigo Araújo, morador de Goiânia (GO). Ele descreve o transporte público de sua cidade como “ultrapassado”. “Os ônibus são superlotados, as linhas não atendem a demanda da população e constantemente acontecem manifestações espontâneas da população por conta da precariedade do sistema”, relata.
Falta de priorização
Segundo Lucas Monteiro, do Movimento Passe Livre de São Paulo (MPLSP), este tipo de situação vista em todo o país é resultado do modelo de urbanização empregado no Brasil, “que prioriza o transporte individual em detrimento do transporte coletivo”.
Para o consultor de tráfego Horácio Augusto Figueira, é necessário que esse modelo seja mudado para termos cidades com qualidade de vida e, para isto, é necessário que o poder público e a sociedade se conscientizem da necessidade de se priorizar o transporte coletivo. “A gente tem que informar a sociedade que o sonho do automóvel foi bom há 30 anos”, pondera.
Figueira explica que não adianta os governos proporem grandes obras viárias como solução para os problemas de deslocamento da população, porque não vai resolver. “Quanto mais espaço se ofertar para os carros, mais eles o ocuparão”, alerta. Segundo ele, a solução para a mobilidade urbana dos grandes centros é a priorização do transporte coletivo, que atende a maior parte da população. A pesquisa do Ipea aponta que 66,3% dos habitantes das regiões metropolitanas e 65% dos moradores das capitais utilizam o transporte público.
Transporte de massa
Aílton Brasiliense, da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), defende, ainda, a priorização do transporte de grande capacidade, como o metrô, para cidades com alto índice populacional, como São Paulo. “Se nós tivéssemos aprendido a lição nos primeiros 50 anos do Século 20, a gente teria entendido que deveríamos adensar em torno do sistema de grande capacidade”, afirma.
Contudo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas sete cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes possuem sistema de metrô em operação. São elas: Belo Horizonte (BH), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Teresina (PI). Estão em fase final de construção ainda os metrôs de Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
“Salvador já deveria ter um metrô. Qualquer cidade com mais de um milhão de habitantes precisaria ter um metrô. Salvador tem 2,6 milhões e tem um metrô que está sendo construído há 12 anos sem nenhum trecho entregue ainda”, protesta Manoel Nascimento (Manolo), do Centro de Estudos e Ação Social (Ceas) de Salvador.
O primeiro trecho do metrô da capital baiana, com seis quilômetros, começou a ser testado no dia 20 de dezembro, mas não há previsão para que entre efetivamente em operação. Ao todo, a primeira linha do metrô soteropolitano terá 12 quilômetros de extensão, que deverão custar, ao final, mais de R$ 1,2 bilhão.
Há também a previsão de construção de uma segunda linha em Salvador com vistas à Copa do Mundo. A presidenta Dilma Rousseff anunciou em novembro a destinação de R$ 1,6 bilhão por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades para a construção de 22 quilômetros de metrô na cidade.
Na avaliação de Manolo, a proposta de construção de uma linha de metrô a partir das necessidades para a Copa do Mundo não vai significar melhora nos deslocamentos da população local. “A construção desse metrô será muito mais em função do interesse em relação ao turismo do que necessariamente das orientações e necessidades da população”, afirma.
No total, o governo federal destinará R$ 30 bilhões – sendo R$ 18 bilhões do PAC Mobilidade das Grandes Cidades e os outros R$ 12 bilhões do PAC Copa – para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 investirem na solução dos problemas de mobilidade urbana.
* Publicado originalmente no jornal Brasil de Fato e retirado do site Mercado Ético.
**ALTERADO O TÍTULO
Dilma anuncia mais investimentos para transportes
Dilma anuncia mais investimentos para transportes
Fase do PAC da Mobilidade Urbana vai destinar R$ 32 bilhões para obras de metrô e corredores de ônibus
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A presidente Dilma Rousseff anunciou na tarde desta terça-feira, dia 24 de abril de 2012, a liberação de R$ 32 bilhões, em cerimônia no Palácio do Planalto, dentro do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - Mobilidade Urbana Grandes Cidades.
Serão contemplados 51 cidades de 18 estados.
Deste total, R$ 22 bilhões virão do Governo Federal e outros R$ 10 milhões como contrapartida dos estados.
O dinheiro deve ser aplicado em obras de expansão e criação de redes de metrô, de VLT (Veículos Leves sobre Trilhos), corredores de ônibus expressos e BRT - Bus Rapid Transit, corredores de ônibus mais modernos.
Após a publicação no Diário Oficial, os estados e municípios terão 18 meses para apresentarem os projetos de transportes finalizados.
Os projetos serão analisados e depois da aprovação, que pode demandar mais um tempo ainda, as obras terão início.
Parta Dilma Rousseff, o PAC da Mobilidade é mais uma maneira de estados e Governo Federal interagirem de maneira melhor para que a população seja atendida na área de transportes.
Antes do anúncio do Brasil para sediar a Copa do Mundo, praticamente o Governo Federal se eximia do tema transportes públicos, embora Dilma tenha afirmado que esta fase do PAC não tem relação direta com o mundial de futebol. Tanto é que serão contempladas cidades que não vão sediar as competições mundiais.
As cidade de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro já tiveram investimentos anunciados nesta área.
Os transportes de média e de alta capacidade são o foco deste PAC da Mobilidade.
Entre as obras previstas nas cidades estão:
- 600 quilômetros de corredores de ônibus.
- 380 terminais e estações
- 200 quilômetros de metrô
- 1000 veículos sobre trilhos.
De acordo com o Ministério das Cidades, estas obras devem beneficiar 53 milhões de pessoas diretamente.
Segundo o Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, além de melhorar o ir e vir das pessoas, as obras vão gerar empregos, melhorar o rendimento econômico das cidades, que perdem muito dinheiro com trânsito, e auxiliar na redução da poluição, principalmente emissão de gases poluentes do ar.
Aguinaldpo estime que uma melhor mobilidade pode "devolver" à vida das pessoas cerca de um mês por ano pelo fato de não ficarem presas em engarrafamentos.
FOTO1: Corredores de ônibus serão algumas das obras realizadas com recursos de nova fase do AC da Mobilidade anunciado nesta terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. Obras vão auxiliar na mobilidade, no desempenho econômico das cidades e na redução da poluição.
METRÔ E CORREDORES DE ÔNIBUS - PRIORIDADES DO PAC
Metrô e corredores de ônibus são prioridades nas obras do PAC da Mobilidade
Presidente Dilma Rousseff fez o anúncio da nova fase do Programa nesta terça-feira que libera R$ 32 bilhões em financiamentos para os transportes públicos
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Um envolvimento maior do Governo Federal com as questões relacionadas com os transportes públicos.
Este foi um dos assuntos abordados pela presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira, dia 24 de abril de 2012, no anúncio oficial da liberação dos financiamentos da nova fase do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento Grandes Cidades, em evento no Palácio do Alvorada.PORTO ALEGRE:
RECIFE:
DISTRITO DEFERAL:
CURITIBA:
FORTALEZA:
MANAUS:
SALVADOR:
BELO HORIZONTE:
SÃO PAULO:
JOÃO PESSOA:
CAMPO GRANDE:
Além dos ganhos econômicos nas cidades contempladas, o Governo Federal frisou os benefícios ambientais que os transportes públicos oferecem ao reduzirem ao número de carros nas ruas, os principais responsáveis pela poluição do ar nas grandes e médias cidades.
FOTO: Internet.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
FORUM BUS 2012
FÓRUM BUS
Renovações
dos sistemas são constantes com licitações. Mercado de usados se torna cada vez
mais restrito e competitivo. Ônibus com boas condições têm sido encostados. Eles
não poderiam ter utilidade em outros sistemas e
serviços?
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O
ano de 2011 foi recorde em toda a história da indústria de ônibus no
Brasil.
De acordo com
balanço da Fabus, Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, foram feitas no
ano passado 35 mil 531 carrocerias pelas suas associadas: Marcopolo, Ciferal,
Comil, Indusscar, Irizar, Neobus e Mascarello. A maioria foi para a configuração
urbana.
São ônibus
novos que aposentaram os que já estavam em circulação, num número maior que o
que se via costumeiramente no setor. Além disso, algumas renovações se trataram
de antecipações, ou seja, ônibus que ainda poderiam rodar por mais um tempo,
respeitando os limites estipulados pelos poderes públicos locais, que acabaram
deixando os serviços. E há ônibus que oferecem condições de uso, inclusive com
acessibilidade, mas que estão nos pátios das revendedoras, perdendo valor. O que
fazer com eles?
No Fórum
2012, o Canal do Ônibus, portal especializado no setor de transportes de
passageiros, se propõe a discutir, com a participação de diversos agentes
envolvidos, desde passageiros, frotistas, revendedores a fabricantes, este
aspecto pouco citado neste segmento tão importante no dia a dia das pessoas e no
desenvolvimento econômico, urbano e social.
É necessário
entender, no entanto, entender os motivos pelos quais as renovações de frota têm
sido tão intensas.
QUESTÕES
AMBIENTAIS
Um fato
marcante foi antecipação da renovação da frota feita pelos empresários de ônibus
diante da mudança dos padrões de emissões de poluição.
Até o mês de
dezembro de 2011, as fabricantes seguiam os padrões baseados nas normas
européias Euro III. A partir de janeiro, passou a vigorar a fase P 7 do Proconve
- Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, com
base nas normas Euro V.
Os ônibus
poluem bem menos: 60% de redução de óxidos de nitrogênio (NOx) e 80% de
materiais particulados.
Mas para
atenderem às novas exigências de emissão, os ônibus precisam de novas
tecnologias que deixam os veículos até 15% mais caros.
Para
escaparem destes preços mais altos, no ano passado, os empresários correram para
as compras e mesmo os ônibus que deveriam ser comprados neste ano ou no próximo,
já foram adquiridos em 2011, por valores menores. A produção dos ônibus Euro III
foi proibida a partir de janeiro, mas a comercialização dos chassis em estoque
foi permitida até 31 de março deste ano. Daí, a discrepância entre os números de
produção e de emplacamentos (que foram maiores) no primeiro trimestre deste
ano.
Algumas
mudanças na operação dos modelos dos ônibus menos poluentes também deixaram os
empresários pouco confiantes em relação ao início do vigor das novas
tecnologias. Uma delas é a necessidade do uso do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido
Automotivo), feito com 32% de uréia industrial, um fluido que é colocado num
reservatório separado do tanque do diesel. O ARLA 32 provoca uma reação química
no sistema de escape e transforma o óxido de nitrogênio, que é cancerígeno, em
nitrogênio puro, um material encontrado no ar naturalmente.
Para os
empresários, o ARLA 32 é visto como um custo a mais. As fabricantes dizem que os
motores Euro V são mais econômicos, o que "compensaria" os custos maiores com o
ARLA. Isso talvez se aplique nos grandes centros. Frotistas e transportadores
autônomos dizem que o produto está em falta sim nas regiões mais afastadas
destes centros. E como em todo "bom e velho" capitalismo, quando a procura é
alta e a oferta é pequena, os preços sobem. Há relatos de cobrança de até R$
7,00 o litro de ARLA, bem acima do valor do litro do diesel, mesmo o ARLA sendo
mais fácil de produzir e transportar que o combustível dos ônibus e
caminhões.
QUESTÕES
LEGAIS E LICTAÇÕES
Desde 1988, a
Constituição Federal determina que serviços como de transportes coletivos,
urbanos ou rodoviários, sejam regidos por contratos de concessão estabelecidos
após a realização de licitações.
Mas parece
que só agora os poderes públicos, pressionados pela sociedade e por órgãos como
Ministério Público, se atentaram ao fato.
Se a lei
fosse cumprida, a renovação das frotas urbanas seria feita gradativamente e os
impactos no mercado de usados seriam menores. Mas tudo ficou para os anos mais
recentes.
Para se ter idéia de alguns exemplos de grandes renovações entre 2010 e 2011:
- Mauá (SP): 86 ônibus zero quilômetro com a entrada de uma nova empresa na cidade
- Sorocaba
(SP): 179 ônibus novos previstos também com um novo consórcio
operador
- Diadema
(SP): 194 ônibus novos com os inícios da operação de duas novas
empresas.
- Curitiba
(PR): 557 veículos novos, desde o ano passado, na capital paranaense e nos
municípios da região metropolitana, que fazem parte da RIT - Rede Integrada de
Transporte.
- Manaus
(AM): Foram colocados desde o ano passado 831 ônibus novos e o número deve
chegar a 944 veículos.
Outros
exemplos não faltam.
Além da
colocação dos ônibus novos, as licitações exigem um tempo menor de vida útil dos
veículos, que dependendo das cidades varia entre 10 e 15 anos de idade
máxima.
A questão é
polêmica entre o mercado e os próprios operadores de transportes.
Dependendo do
uso do ônibus, em 10 anos, o veículo pode estar demasiadamente desgastado. Em
outros casos, o ônibus pode apresentar boas condições de conforto e segurança,
como são os exemplos dos veículos que operam em corredores exclusivos, com
pavimento adequado.
Mesmo assim,
estes ônibus têm sido encostados.
NÃO SÃO SÓ
URBANOS
Quem pensa
que a limitação de idade dos ônibus atinge mais o segmento dos veículos de
configuração urbana, não acompanha a movimentação do mercado em já substituir
ônibus rodoviários de forma mais marcante.
Além das
renovações necessárias, as empresas estão de olho na licitação de 1967 linhas de
ônibus interestaduais e internacionais promovidas pela ANTT - Agência Nacional
de Transportes Terrestres.
Apesar de as
empresas divergirem de vários pontos do certame, inclusive sobre a quantidade de
frota determinada pela agência do Governo Federal, tida como insuficiente pelas
companhias de ônibus, as empresas de olho nos 18 grupos e 60 lotes que o sistema
será dividido já se movimentam e a procura por veículos novos também mostra um
sinal de aquecimento do mercado de rodoviários.
O Governo
Federal estima que suprem o sistema de ônibus rodoviários 6 mil 152 ônibus com
mais 639 de reserva. As empresas alegam que com menos de 10 mil veículos não é
possível atender a demanda.
Mas esta
polêmica à parte, a ANTT estipula idade média de 05 anos para a frota e máxima
de 10 anos.
Hoje, a idade
média é de cerca de 15 anos e há ônibus com aproximadamente 30 anos de
uso.
Um estudo da
Fundação Getúlio Vargas mostra que metade da frota de ônibus em circulação nos
serviços rodoviários interestaduais e internacionais, para cumprir a idade
exigida pela ANTT, caso a licitação realmente saia do papel este ano, precisaria
ser trocada.
Isso
significa cerca de mais de 4 mil ônibus rodoviários nas estradas
brasileiras.
Muitos
veículos, portanto, serão encostados.
COPA,
OLIMPÍADAS E MODERNIZAÇÃO:
Mas as
questões envolvendo as renovações das frotas de ônibus não se limitam às
antecipações por conta do encarecimento dos valores dos veículos com novas
tecnologias, legislações e licitações, assuntos internos do País.
A renovação
dos ônibus brasileiros tem uma dimensão internacional.
Em 2014, o
País vai sediar a Copa do Mundo em 12 cidades. Em 2016, é a vez do Rio de
Janeiro. E o Brasil não pode fazer feio para o mundo.
O cidadão
brasileiro necessita de mobilidade com qualidade independentemente do o País
sediar um evento internacional que dura cerca de um mês.
Mas é
hipocrisia dizer que a mobilidade está sendo pensada apenas para o cidadão. É
para Copa mesmo. O legado? Espera-se que seja o melhor para o cidadão e não
obras que depois sejam subaproveitadas, mesmo com tantos investimentos, enquanto
a maioria da população precisa de meios no mínimo dignos para se
locomover.
De toda a
forma, diversas cidades estão investindo em sistemas de corredores de ônibus
modernos, do tipo BRT - Bus Rapid Transit, que comportam ônibus de grande porte,
como articulados e biarticulados.
Além da
substituição dos ônibus mais antigos, estes veículos reduzem o número de
veículos em operação, o que traz benefícios para o meio ambiente, com menos
emissão de poluentes, e para o trânsito. Em corredores, os ônibus não ocupam os
lugares dos carros e por não ficarem presos no trânsito, menos ônibus conseguem
fazer mais viagens.
Além disso,
um ônibus articulado ou biarticulado pode substituir até 04 ônibus
convencionais.
São mais
veículos aposentados.
UMA SOLUÇÃO E
UM PROBLEMA
A renovação
da frota de ônibus de forma mais intensa, embora que ainda em várias regiões, a
frota é bastante sucateada, traz diversos benefícios não só aos passageiros,
mais a toda a comunidade:
- Ambientais: os ônibus novos são menos poluentes em diversos aspectos. Os movidos a diesel, hoje usam o combustível do tipo S 50, que possui menos partículas de enxofre. A tecnologia atual, Euro V, com o uso do Diesel S 50, reduz significativamente a emissão dos cancerígenos óxidos de nitrogênio e materiais particulados. Há também ônibus com tecnologias alternativas ao petróleo, como o diesel de cana de açúcar (Mercedes Benz), biodiesel (Volkswagen), etanol (Scania), elétrico híbrido (Volvo ou Eletra) e o trólebus que foi modernizado (Eletra). Em Curitiba, por exemplo, o maior ônibus do mundo, os Ligeirões Azuis Biarticulados, tem como fonte de energia 100% de Biodiesel. A poluição nas linhas operadas pelos Ligeirões caiu 63% no último ano, segundo a Urbs, Urbanização de Curitiba S.A., que gerencia os transportes da cidade de Curitiba e da região metropolitana.
- Conforto e
Segurança: Os novos ônibus seguem os mais modernos padrões e exigências legais
de conforto e segurança, que vão desde motores eletrônicos e sistemas de freios
mais eficientes, a saídas de emergência dispostas de forma melhor, e há faixas
refletivas ao longo da carroceria que melhoraram a visualização dos ônibus por
parte de outros motoristas e pedestres, principalmente à noite. No quesito
conforto, os corredores oferecem melhor circulação interna e a distância entre
os bancos é maior, oferecendo melhores condições aos passageiros de maior
estatura.
-
Acessibilidade: Todos os ônibus que saem de fábrica devem oferecer equipamentos
que permitem acesso de passageiros que usam cadeira de rodas, como elevadores em
ônibus com chassi comum ou rampas em veículos de piso baixo ou cujo sistema
permite que ao assoalho fique na mesma altura dos pontos, como ocorre há mais de
20 anos as estações-tubo de Curitiba e que deve ser implantando em outros BRTs
que devem ser inaugurados até a Copa. Os ônibus também possuem espaço para
cão-guia acompanhante de pessoas com limitação visual.
- Agregar
Valor ao Ambiente Urbano: Os ônibus fazem parte do ambiente urbano e do
cotidiano das cidades e estradas, mesmo que as pessoas conscientemente não se
atendem a estes detalhes. No entanto, até para quem está num carro de passeio de
luxo, parar no trânsito ao lado de um ônibus novo e limpo e ao lado de um
veículo velho e mal conservado a sensação é diferente. Estudos comprovam isso e
as pessoas não precisam entender modelos de chassi e carrocerias. Mas qualquer
um saber definir um veículo sem condições.
Assim as
renovações de frotas trazem ganhos, acompanhadas claro de planejamento
operacional, prioridade ao transporte público e ações de capacitação de
motoristas, cobradores, fiscais e outros profissionais de
transportes.
E OS ÔNIBUS
BONS QUE ESTÃ ENCOSTADOS?
Mas para
cumprir todas as exigências legais, de licitação, de mercado para antecipação de
frota por causa da mudança dos padrões de redução de poluição, e de modernização
de sistemas de mobilidade, muitos ônibus ainda em condições, inclusive com
acessibilidade e ofertando conforto e segurança, têm sido
encostados.
O que fazer
com estes ônibus? Como anda o mercado de usados? As empresas estão revendendo
com facilidade ou mais dificuldades os ônibus?
Estas e
outras questões importantes sobre este aspecto dos transportes, o Canal do
Ônibus, portal especializado no setor, se propõe a discutir.
Todos podem
participar: passageiros, empresários, poder público, admiradores de ônibus,
revendedores, representantes de montadoras, de encarroçadoras e toda a
sociedade.
As respostas ao questionário vão fazer parte de uma levantamento destinado ao setor e vão resultar numa reportagem especial. Por isso, sua participação é essencial.
Acesse: http://noticias.canaldoonibus.com.br/component/rsform/form/3-a-frota-de-onibus-usados-no-brasil.html
FOTO: As renovações de frota estão cada vez mais intensas
em todo o País. Diversas cidades têm trocado boa parte dos ônibus. Só em
Curitiba, desde o ano passado a previsão é de 557 veículos zero quilômetro para
o sistema da Região Metropolitana e Capital, como anuncia a propaganda no vidro
traseiro de um deles. As renovações já se intensificam também no segmento de
ônibus rodoviários, com a maior licitação de transportes interestaduais e
internacionais da história do País, promovida pela ANTT. As renovações têm
trazido ganhos não só aos passageiros, mas ao meio ambiente e para o bem estar
urbano e nas estradas. Mas por conta de antecipação da troca de frota , devido a
mudança de tecnologia de emissão de poluição que deixou os ônibus este ano mais
caros, e para seguir a legislação, diversos ônibus em bom estado e já com itens
de conforto e acessibilidade tem sido encostados. O que fazer com estes
veículos? Eles podem ter alguma utilidade em cidades menos providas de recursos
ou mesmo para fins sociais? Foto: Adamo Bazani.
VOLARE EXPÕE NA AGRISHOW
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VOLARE EXPÕE NA AGRISHOW MINIÔNIBUS CAMPEIRO, PARA TRANSPORTE DE TRABALHADORES RURAIS, E O ESCOLARBUS 4X4
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Crédito da foto: Gilmar Gomes
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Secco Consultoria de Comunicação | ||
Tel. 11 5641-7407 | secco@secco.com.br
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quinta-feira, 12 de abril de 2012
POSTOS IPIRANGA JÁ DISTRIBUI DIESEL S-50 E ARLA 32 NA BAHIA
VEJA A RELAÇÃO DE POSTOS DA REDE IPIRANGA NA BAHIA DISPONIBILIZANDO DIESEL S-50 E ARLAA 32
BA PLANALTO SUPRICEL COMBUSTÍVEIS PLANALTO LTDA. 09039849000143 RODOVIA BR 116 KM 820,S/N
BA CAETITE AUTO POSTO ENCOSTA LTDA 02421891000185 RODOVIA CAETITE/BRUMADO,80
BA LUIS EDUARDO MAGALHAES POSTO IMPERADOR LTDA. 09098213000253 ROD. BR 242,S/N
BA VITORIA DA CONQUISTA POSTO DE COMBUSTIVEL SAO MARCOS LTDA 04462301000198 RODOVIA BR 116,S/N
BA FEIRA DE SANTANA JMF COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA 04524416000321 RODOVIA BR 116,S/N
BA JUAZEIRO VALE DERIVADOS DE PETRÓLEO LTDA 03534230000129 RODOVIA LOMANTO JUNIOR KM 06,S/N
BA ITABUNA COMERCIAL DE DERIVADOS DE PETROLEO RIBEIRO LTDA 00400224000190 RODOVIA BR 101,S/N
BA SANTO ESTEVAO LIMA & CAVALCANTI DERIVADOS DE PETROLEO LTDA 09372849000160 RODOVIA BR 116, KM 465,S/N
BA CANUDOS AUTO POSTO METEORITO BENDEGO LTDA. 11733882000110 EST BR 116 - KM 154,S/N
BA GOVERNADOR MANGABEIRA POSTO MANGABEIRA COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO LTDA 13391255000174 RODOVIA BR 101,S/N
BA IBITITA ORGANIZACAO BARRETO COMERCIO E REP. LTDA 40488983000171 RODOVIA BA 433,S/N
BA SANTA MARIA DA VITORIA AUTO POSTO XORORO LTDA. 01276040000123 LOCALIDADE BA 349,S/N
BA POCOES POSTO DE COMBUSTÍVEIS J. LTDA 08944198000173 RODOVIA BR 116,S/N BA PLANALTO PFP COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEL LTDA. 10833219000125 AVENIDA JOHN KENNEDY,1825
BA ITABERABA PAULO VIENA E CIA LTDA 16123358000141 RUA FRANCISCO GIL,S/N BA CANDEIAS POSTO DE COMBUSTIVEIS ULM LTDA 42064493000254 RODOVIA BA-522,S/N
BA Eunapolis Gpm-Mercantil De Der De Petr Ltda 02114331000188 Rod Br 101,Sn Km 720 Ld Esquerdo
VEJA A RELAÇÃO DE POSTOS DA REDE IPIRANGA NA BAHIA DISPONIBILIZANDO DIESEL S-50 E ARLAA 32
BA PLANALTO SUPRICEL COMBUSTÍVEIS PLANALTO LTDA. 09039849000143 RODOVIA BR 116 KM 820,S/N
BA CAETITE AUTO POSTO ENCOSTA LTDA 02421891000185 RODOVIA CAETITE/BRUMADO,80
BA LUIS EDUARDO MAGALHAES POSTO IMPERADOR LTDA. 09098213000253 ROD. BR 242,S/N
BA VITORIA DA CONQUISTA POSTO DE COMBUSTIVEL SAO MARCOS LTDA 04462301000198 RODOVIA BR 116,S/N
BA FEIRA DE SANTANA JMF COMÉRCIO DE COMBUSTIVEIS LTDA 04524416000321 RODOVIA BR 116,S/N
BA JUAZEIRO VALE DERIVADOS DE PETRÓLEO LTDA 03534230000129 RODOVIA LOMANTO JUNIOR KM 06,S/N
BA ITABUNA COMERCIAL DE DERIVADOS DE PETROLEO RIBEIRO LTDA 00400224000190 RODOVIA BR 101,S/N
BA SANTO ESTEVAO LIMA & CAVALCANTI DERIVADOS DE PETROLEO LTDA 09372849000160 RODOVIA BR 116, KM 465,S/N
BA CANUDOS AUTO POSTO METEORITO BENDEGO LTDA. 11733882000110 EST BR 116 - KM 154,S/N
BA GOVERNADOR MANGABEIRA POSTO MANGABEIRA COMERCIO DE DERIVADOS DE PETROLEO LTDA 13391255000174 RODOVIA BR 101,S/N
BA IBITITA ORGANIZACAO BARRETO COMERCIO E REP. LTDA 40488983000171 RODOVIA BA 433,S/N
BA SANTA MARIA DA VITORIA AUTO POSTO XORORO LTDA. 01276040000123 LOCALIDADE BA 349,S/N
BA POCOES POSTO DE COMBUSTÍVEIS J. LTDA 08944198000173 RODOVIA BR 116,S/N BA PLANALTO PFP COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEL LTDA. 10833219000125 AVENIDA JOHN KENNEDY,1825
BA ITABERABA PAULO VIENA E CIA LTDA 16123358000141 RUA FRANCISCO GIL,S/N BA CANDEIAS POSTO DE COMBUSTIVEIS ULM LTDA 42064493000254 RODOVIA BA-522,S/N
BA Eunapolis Gpm-Mercantil De Der De Petr Ltda 02114331000188 Rod Br 101,Sn Km 720 Ld Esquerdo
terça-feira, 10 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
MEU BUZÚ: FIM DO CICLO EURO III
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MEU BUZÚ: MICROONIBUS EURO III
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MEU BUZÚ: DIRETORIA DA VOLARE VISITA MANAUS
MEU BUZÚ: DIRETORIA DA VOLARE VISITA MANAUS: A diretoria da Volare visita Manaus e promove Sorteio de um WFLY Limousine O ...
sexta-feira, 23 de março de 2012
CHEGARAM OS NOVOS VOLARES EURO V
Miniônibus Volare com motorização Euro V chegam à rede da marca em todo o Brasil
Veículos têm nova grade dianteira, além de proporcionar maior preservação ambiental e menor consumo de combustível
Caxias do Sul (RS), 19 de março de 2012 - A Volare, líder brasileira na produção de miniônibus, apresentou, em São Paulo, a sua linha 2012 de miniônibus, com motorização que atende à norma brasileira de emissões de gases (PROCONVE P7 – Euro V). Os veículos, que começam a chegar à rede de concessionárias e representantes da marca em todo o Brasil, ganharam nova grade dianteira, com desenho honeycomb (semelhante à estrutura de uma colmeia).
Segundo Milton Susin, diretor-executivo da Volare, os novos veículos W9, DW9, W8, V8, V6 e V5 foram desenvolvidos para reduzir sensivelmente a emissão de material particulado (fumaça preta) e o consumo de combustível. “Além de mais econômicos e menos poluentes, também ganharam mais potência e torque, devido aos novos motores Cummins e MWM International, e proporcionam facilidade de manutenção em razão do diagnóstico on board”, explica Susin.
“As primeiras unidades começaram a ser fabricadas no mês passado e já estão disponíveis nas concessionárias e pontos de venda espalhados pelo Brasil. Pelo nosso planejamento ainda este mês toda a rede estará abastecida com os novos modelos Euro V”, complementa Milton Susin.
Volare W9 Limousine
O principal modelo da marca e também o mais sofisticado é o Volare W9 Limousine. Destinado ao segmento de Fretamento e Turismo, o veículo foi projetado para oferecer elevado padrão de conforto, requinte, segurança e espaço interno. É equipado com motor MWM MAXXFORCE 4.8, com potência de 165 cv, torque de 600 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm e utiliza a tecnologia SCR, que reduz as emissões de NOx para níveis muito baixos, próximos a zero, e ajuda a proporcionar economia de combustível.
“Depois de meses de estudos e testes, nosso departamento de engenharia optou por utilizar em todos os veículos o sistema SCR (Selective Catalitic Reduction) com a injeção em catalisador do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo)”, afirma Susin.
Requinte e inovação
O Volare W9 Limousine é equipado com monitores individuais em cada poltrona, que podem ser programados para reproduzir filmes, músicas, GPS, imagens e jogos, entre outros recursos proporcionados pela internet sem fio (wireless). O modelo conta com poltronas tipo Executiva Soft semileitos, mais largas (com 1.060 mm), revestidas de couro preto com costura dupla aparente na cor laranja e apoio para a cabeça em espuma viscoelástica. Esse material foi desenvolvido para se adaptar à estrutura e à altura do passageiro, acomodando-o ao banco com o máximo conforto.
Outra novidade das poltronas é que possuem porta-copos, descansa-pés integrados e cinto de segurança retrátil. O porta-pacotes ganhou novos desenho e sistema de fixação que permitiram ampliar a capacidade de bagagem para 90 l/m, contra 75 l/m do modelo anterior, além de facilitar a colocação e a retirada de volumes.
Milton Susin ressalta, ainda, que o W9 Limousine foi desenvolvido com maior utilização de componentes em plásticos de engenharia 100% recicláveis, que absorvem o impacto e colaboram para a preservação ambiental. O veículo também possui avançado sistema de câmeras para o salão de passageiros, porta de entrada, cabine do motorista e a rua e transfere as imagens para os monitores.
Alguns detalhes de acabamento interno são de material que imita a madeira, especialmente no piso e no painel de instrumentos e a iluminação é indireta, feita por LEDs em toda a extensão do salão de passageiros. O W9 Limousine também é equipado com um novo sistema de ar-condicionado “dutado”, que melhora o direcionamento do fluxo de ar e possui saídas individuais localizadas no porta-focos. Conta ainda com alto-falante integrado, plug de fone de ouvido com três canais e controle de volume.
Externamente, o Volare W9 recebeu LEDs para os conjuntos óticos – indicadores de direção dianteiros e traseiros e lanterna traseira. Também conta com LEDs nas luzes traseiras de posição, freio, delimitadoras e “brake-light”. Susin enfatiza que a tecnologia do LED representa um avanço para o segmento brasileiro de ônibus e garante maior segurança, por permitir visibilidade a grande distância.
Linha completa de miniônibus
A nova linha 2012 de miniônibus Volare é formada por seis modelos – W9, DW9, W8, V8, V6 e V5 – com diferentes configurações, para aplicação em fretamento e turismo receptivo, urbano, escolar, além de unidades especiais para saúde, delegacia móvel e transporte de detentos. Os veículos foram desenvolvidos com o objetivo de aperfeiçoar o uso do espaço interno e teve como ponto de partida a melhor ergonomia e a segurança para os passageiros e motorista.
Um dos diferenciais dos modelos W9, DW9 e W8 é a parede de separação da cabine do motorista e o salão de passageiros. Produzida em plástico de engenharia reciclável, a parede é mais leve, permite maior visibilidade e conta com uma funcional porta deslizante no lugar da tradicional porta com dobradiça. Mais fácil e prática, a porta deslizante não interfere na área de circulação e possibilita a configuração com duas poltronas a mais.
No porta-malas, os veículos apresentam um novo conceito de revestimento em plástico, em substituição ao anterior, de alumínio. A mudança proporciona redução de peso, maior resistência e proteção às bagagens, além de o plástico funcionar como isolante termoacústico, com redução do nível de ruído no salão de passageiros.
Crédito da foto: Júlio Soares
Fonte:
Secco Consultoria de Comunicação
www.secco.com.br
Caxias do Sul (RS), 19 de março de 2012 - A Volare, líder brasileira na produção de miniônibus, apresentou, em São Paulo, a sua linha 2012 de miniônibus, com motorização que atende à norma brasileira de emissões de gases (PROCONVE P7 – Euro V). Os veículos, que começam a chegar à rede de concessionárias e representantes da marca em todo o Brasil, ganharam nova grade dianteira, com desenho honeycomb (semelhante à estrutura de uma colmeia).
Segundo Milton Susin, diretor-executivo da Volare, os novos veículos W9, DW9, W8, V8, V6 e V5 foram desenvolvidos para reduzir sensivelmente a emissão de material particulado (fumaça preta) e o consumo de combustível. “Além de mais econômicos e menos poluentes, também ganharam mais potência e torque, devido aos novos motores Cummins e MWM International, e proporcionam facilidade de manutenção em razão do diagnóstico on board”, explica Susin.
“As primeiras unidades começaram a ser fabricadas no mês passado e já estão disponíveis nas concessionárias e pontos de venda espalhados pelo Brasil. Pelo nosso planejamento ainda este mês toda a rede estará abastecida com os novos modelos Euro V”, complementa Milton Susin.
Volare W9 Limousine
O principal modelo da marca e também o mais sofisticado é o Volare W9 Limousine. Destinado ao segmento de Fretamento e Turismo, o veículo foi projetado para oferecer elevado padrão de conforto, requinte, segurança e espaço interno. É equipado com motor MWM MAXXFORCE 4.8, com potência de 165 cv, torque de 600 Nm entre 1.200 e 1.600 rpm e utiliza a tecnologia SCR, que reduz as emissões de NOx para níveis muito baixos, próximos a zero, e ajuda a proporcionar economia de combustível.
“Depois de meses de estudos e testes, nosso departamento de engenharia optou por utilizar em todos os veículos o sistema SCR (Selective Catalitic Reduction) com a injeção em catalisador do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo)”, afirma Susin.
Requinte e inovação
O Volare W9 Limousine é equipado com monitores individuais em cada poltrona, que podem ser programados para reproduzir filmes, músicas, GPS, imagens e jogos, entre outros recursos proporcionados pela internet sem fio (wireless). O modelo conta com poltronas tipo Executiva Soft semileitos, mais largas (com 1.060 mm), revestidas de couro preto com costura dupla aparente na cor laranja e apoio para a cabeça em espuma viscoelástica. Esse material foi desenvolvido para se adaptar à estrutura e à altura do passageiro, acomodando-o ao banco com o máximo conforto.
Outra novidade das poltronas é que possuem porta-copos, descansa-pés integrados e cinto de segurança retrátil. O porta-pacotes ganhou novos desenho e sistema de fixação que permitiram ampliar a capacidade de bagagem para 90 l/m, contra 75 l/m do modelo anterior, além de facilitar a colocação e a retirada de volumes.
Milton Susin ressalta, ainda, que o W9 Limousine foi desenvolvido com maior utilização de componentes em plásticos de engenharia 100% recicláveis, que absorvem o impacto e colaboram para a preservação ambiental. O veículo também possui avançado sistema de câmeras para o salão de passageiros, porta de entrada, cabine do motorista e a rua e transfere as imagens para os monitores.
Alguns detalhes de acabamento interno são de material que imita a madeira, especialmente no piso e no painel de instrumentos e a iluminação é indireta, feita por LEDs em toda a extensão do salão de passageiros. O W9 Limousine também é equipado com um novo sistema de ar-condicionado “dutado”, que melhora o direcionamento do fluxo de ar e possui saídas individuais localizadas no porta-focos. Conta ainda com alto-falante integrado, plug de fone de ouvido com três canais e controle de volume.
Externamente, o Volare W9 recebeu LEDs para os conjuntos óticos – indicadores de direção dianteiros e traseiros e lanterna traseira. Também conta com LEDs nas luzes traseiras de posição, freio, delimitadoras e “brake-light”. Susin enfatiza que a tecnologia do LED representa um avanço para o segmento brasileiro de ônibus e garante maior segurança, por permitir visibilidade a grande distância.
Linha completa de miniônibus
A nova linha 2012 de miniônibus Volare é formada por seis modelos – W9, DW9, W8, V8, V6 e V5 – com diferentes configurações, para aplicação em fretamento e turismo receptivo, urbano, escolar, além de unidades especiais para saúde, delegacia móvel e transporte de detentos. Os veículos foram desenvolvidos com o objetivo de aperfeiçoar o uso do espaço interno e teve como ponto de partida a melhor ergonomia e a segurança para os passageiros e motorista.
Um dos diferenciais dos modelos W9, DW9 e W8 é a parede de separação da cabine do motorista e o salão de passageiros. Produzida em plástico de engenharia reciclável, a parede é mais leve, permite maior visibilidade e conta com uma funcional porta deslizante no lugar da tradicional porta com dobradiça. Mais fácil e prática, a porta deslizante não interfere na área de circulação e possibilita a configuração com duas poltronas a mais.
No porta-malas, os veículos apresentam um novo conceito de revestimento em plástico, em substituição ao anterior, de alumínio. A mudança proporciona redução de peso, maior resistência e proteção às bagagens, além de o plástico funcionar como isolante termoacústico, com redução do nível de ruído no salão de passageiros.
Crédito da foto: Júlio Soares
Fonte:
Secco Consultoria de Comunicação
www.secco.com.br
SAIBA COMO LIDAR COM OS MOTORES EURO V
Saiba como lidar com os caminhões equipados com motores Euro 5
14 de março de 2012 - quarta-feira | 18:50
Por Leandro Tavares,
da redação do portal
Há algum tempo só se fala em Euro 5 no setor de veículos comerciais. Proposto em 2008 na Europa, o padrão entrou em vigor no ano seguinte no Velho Continente. Agora, em 2012, chegou o momento do Brasil aderir à nova política de redução nas emissões. Desde o início do ano, as empresas aqui instaladas produzem apenas caminhões que atendem às normas do Proconve P7, e março é o último mês de vendas dos caminhões padrão Euro 3 no país.
Apesar do fato de estar sempre em pauta, ainda são muitas as dúvidas sobre o Euro 5, os diferentes sistemas adotados para a redução nas emissões (EGR e SCR), o funcionamento das fase do Proconve e o Arla 32. O portal Brasil Caminhoneiro conversou com alguns especialistas no assunto e preparou este resumo para tentar sanar as maiores dúvidas dos transportadores e caminhoneiros.
Fases do Proconve
Criado em 1986 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, o Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) surgiu para orientar as empresas do setor automobilístico e as fabricantes de combustíveis a focar esforços na criação de tecnologias que reduzissem as emissões poluentes.
A última fase adotada no Brasil, a P5 (que no caso de veículos movidos a diesel utilizava a tecnologia Euro 3 para reduzir as emissões), esteve em vigor de 2006 a 2008. Agora, para acompanhar o padrão de emissão na Europa, fabricantes e governo decidiram pular a norma Euro 4 e partir direto para a Euro 5.
Euro 5?
A Europa possui uma política própria de redução nas emissões, a European emission Standards. Como a maioria das companhias que fabricam veículos comerciais no Brasil é de origem europeia, o padrão deles é importado para o país e adotado nas linhas de montagem brasileiras.
O nível de emissão tolerado pelo Euro 5 (P7 no Brasil) pode ser alcançado com dois sistemas diferentes de pós-tratamento de gases: o EGR (Exhaust Gas Recirculation, ou Recirculação de Gases do Escapamento) e o SCR (Selective Catalyst Reduction, ou Catalizador de Redução Seletiva). Cada empresa teve liberdade para escolher qual tecnologia e em quais veículos da linha irá utilizar esta. “A MAN Latin America utilizará individualmente as duas tecnologias, EGR e SCR”, afirma Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN.
Apesar das diferenças, ambos cumprem bem o propósito de não poluir tanto o ar que respiramos, tanto que eles serão usados em conjunto na próxima fase do Proconve, o P8 (Euro 6), que entra em vigor em 2016 (na Europa, ele já passa a valer em 2013).
Para que ambos os sistemas possam funcionar com perfeição, é preciso que o veículo seja abastecido com o diesel S-50 ou S-10, este último ainda não é comercializado no Brasil. “Quando o motorista usa um diesel que não seja o recomendado, além do não cumprimento às normas de emissões da legislação, ele pode danificar o sistema”, explica Victor Carvalho, gerente executivo de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil. A marca sueca optou pelo SCR nos veículos da nova linha.
Gilberto Leal, Gerente de Desenvolvimento de Motores da Mercedes-Benz do Brasil, lembra que, no Euro 5, a redução de emissões começa já no desempenho do motor. “Nós abaixamos o material particulado já dentro do motor aumentando a pressão de injeção e a pressão de combustão, fazendo uma queima melhor, uma melhor dispersão de diesel dentro da câmara de combustão”. A Mercedes também usará o sistema SCR.
OBD, o dedo-duro de quem não anda na linha
Ambos os sistemas são monitorados pelo OBD (On-board Diagnosis), um sistema de autodiagnose que monitora constantemente o gás produzido da combustão do motor. Integrado ao computador de bordo, ele faz a verificação do gás e diz se a taxa de poluentes está dentro do permitido.
Se houver algo de errado, como a falta do Arla 32 em motores SCR, o OBD acusa e emite sinais para que o motorista regularize tudo. Com este sistema, transportadoras e órgãos fiscalizadores podem acompanhar se os motoristas estão rodando dentro dos padrões exigidos pelo P7.
De acordo com Alvaro Mariotto, responsável pelo Marketing do Produto da MAN Latin America, essas informações “ficam guardadas por cerca de 400 dias”. Desta maneira, qualquer uso prolongado do veículo sem o Arla 32 ou poluindo acima do permitido será armazenado e pode ser avaliado futuramente, eventualmente resultando até mesmo em multas no futuro.
E quais as diferenças entre o EGR e o SCR?
O EGR possui um sistema de recirculação do gás produzido no processo de combustão do motor. Graças ao OBD, é feita uma leitura da emissão. Se esta estiver dentro ou abaixo do padrão permitido, ela é liberada no ambiente. Se estiverem acima, os gases voltam ao motor para sofrerem nova queima. Mariotto destaca que mesmo com o funcionamento estendido para reduzir as emissões, este sistema não gera maior desgaste do motor.
Por sua vez, o SCR necessita do componente Arla 32 para reduzir os poluentes. A uréia, composto base do Arla, reage com os gases no catalisador, reduzindo a emissão que se transforma em gás nitrogênio e água.
Arla 32
O Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) precisa de um tanque próprio, separado do tanque de diesel. Nos caminhões com o sistema SCR, que faz uso do componente, o OBD trabalha em conjunto com uma bomba para saber qual a quantidade da substância que precisa ser jogada junto com os gases do motor para o catalisador. “Essa tecnologia permite a redução de aproximadamente 80% de Material Particulado e 60% de Óxido de Nitrogênio (NOx)”, afirma Victor Carvalho.
O consumo de Arla a cada litro de diesel é de cerca de 5% (dependendo da marca e do modelo este número pode cair para 4% ou subir para 7%). Assim como o tanque de combustível, a sustância também possui indicador de nível no painel. Caso o Arla acabe, o OBD dá um sinal no painel de que é necessário reabastecer. O veículo roda por mais 48 horas com o tanque de Arla vazio. Assim que este tempo acabar ou o caminhão for desligado e ligado novamente, o motor perde potência. “Caso o veículo não seja reabastecido com o Arla 32, haverá a redução automática do torque em 25% (veículos de PBT menor ou igual a 16 toneladas) ou 40% (veículos de PBT maior que 16 toneladas)”, afirma Gilberto Leal, da Mercedes-Benz. Ou seja, o aviso é quase um ultimato para que seja feito o abastecimento do tanque de Arla.
Um aviso aos caminhoneiros: o OBD também identifica substâncias estranhas no tanque de Arla. Se, por acaso, água for misturada ao componente, o mesmo ciclo de 48 horas se inicia, mas desta vez não basta completar o tanque. É preciso tirar o Arla contaminado e substituir por uma porção pura.
Fornecimento de diesel S-50 e Arla 32
A Petrobras garante a distribuição do diesel S-50 em todo o Brasil. De acordo com a empresa, no território nacional há pelo menos um posto a cada 100 km com o combustível na bomba. Já o Arla é garantido pelas diversas fabricantes da substância, que pode ser encontrada em posto, nas concessionárias das fabricantes de caminhões e transportadoras do país.
Fotos: Divulgação/ Mercedes-Benz
da redação do portal
Há algum tempo só se fala em Euro 5 no setor de veículos comerciais. Proposto em 2008 na Europa, o padrão entrou em vigor no ano seguinte no Velho Continente. Agora, em 2012, chegou o momento do Brasil aderir à nova política de redução nas emissões. Desde o início do ano, as empresas aqui instaladas produzem apenas caminhões que atendem às normas do Proconve P7, e março é o último mês de vendas dos caminhões padrão Euro 3 no país.
Apesar do fato de estar sempre em pauta, ainda são muitas as dúvidas sobre o Euro 5, os diferentes sistemas adotados para a redução nas emissões (EGR e SCR), o funcionamento das fase do Proconve e o Arla 32. O portal Brasil Caminhoneiro conversou com alguns especialistas no assunto e preparou este resumo para tentar sanar as maiores dúvidas dos transportadores e caminhoneiros.
Fases do Proconve
Criado em 1986 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, o Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) surgiu para orientar as empresas do setor automobilístico e as fabricantes de combustíveis a focar esforços na criação de tecnologias que reduzissem as emissões poluentes.
A última fase adotada no Brasil, a P5 (que no caso de veículos movidos a diesel utilizava a tecnologia Euro 3 para reduzir as emissões), esteve em vigor de 2006 a 2008. Agora, para acompanhar o padrão de emissão na Europa, fabricantes e governo decidiram pular a norma Euro 4 e partir direto para a Euro 5.
Euro 5?
A Europa possui uma política própria de redução nas emissões, a European emission Standards. Como a maioria das companhias que fabricam veículos comerciais no Brasil é de origem europeia, o padrão deles é importado para o país e adotado nas linhas de montagem brasileiras.
O nível de emissão tolerado pelo Euro 5 (P7 no Brasil) pode ser alcançado com dois sistemas diferentes de pós-tratamento de gases: o EGR (Exhaust Gas Recirculation, ou Recirculação de Gases do Escapamento) e o SCR (Selective Catalyst Reduction, ou Catalizador de Redução Seletiva). Cada empresa teve liberdade para escolher qual tecnologia e em quais veículos da linha irá utilizar esta. “A MAN Latin America utilizará individualmente as duas tecnologias, EGR e SCR”, afirma Ricardo Alouche, diretor de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN.
Apesar das diferenças, ambos cumprem bem o propósito de não poluir tanto o ar que respiramos, tanto que eles serão usados em conjunto na próxima fase do Proconve, o P8 (Euro 6), que entra em vigor em 2016 (na Europa, ele já passa a valer em 2013).
Para que ambos os sistemas possam funcionar com perfeição, é preciso que o veículo seja abastecido com o diesel S-50 ou S-10, este último ainda não é comercializado no Brasil. “Quando o motorista usa um diesel que não seja o recomendado, além do não cumprimento às normas de emissões da legislação, ele pode danificar o sistema”, explica Victor Carvalho, gerente executivo de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil. A marca sueca optou pelo SCR nos veículos da nova linha.
Gilberto Leal, Gerente de Desenvolvimento de Motores da Mercedes-Benz do Brasil, lembra que, no Euro 5, a redução de emissões começa já no desempenho do motor. “Nós abaixamos o material particulado já dentro do motor aumentando a pressão de injeção e a pressão de combustão, fazendo uma queima melhor, uma melhor dispersão de diesel dentro da câmara de combustão”. A Mercedes também usará o sistema SCR.
OBD, o dedo-duro de quem não anda na linha
Ambos os sistemas são monitorados pelo OBD (On-board Diagnosis), um sistema de autodiagnose que monitora constantemente o gás produzido da combustão do motor. Integrado ao computador de bordo, ele faz a verificação do gás e diz se a taxa de poluentes está dentro do permitido.
Se houver algo de errado, como a falta do Arla 32 em motores SCR, o OBD acusa e emite sinais para que o motorista regularize tudo. Com este sistema, transportadoras e órgãos fiscalizadores podem acompanhar se os motoristas estão rodando dentro dos padrões exigidos pelo P7.
De acordo com Alvaro Mariotto, responsável pelo Marketing do Produto da MAN Latin America, essas informações “ficam guardadas por cerca de 400 dias”. Desta maneira, qualquer uso prolongado do veículo sem o Arla 32 ou poluindo acima do permitido será armazenado e pode ser avaliado futuramente, eventualmente resultando até mesmo em multas no futuro.
E quais as diferenças entre o EGR e o SCR?
O EGR possui um sistema de recirculação do gás produzido no processo de combustão do motor. Graças ao OBD, é feita uma leitura da emissão. Se esta estiver dentro ou abaixo do padrão permitido, ela é liberada no ambiente. Se estiverem acima, os gases voltam ao motor para sofrerem nova queima. Mariotto destaca que mesmo com o funcionamento estendido para reduzir as emissões, este sistema não gera maior desgaste do motor.
Por sua vez, o SCR necessita do componente Arla 32 para reduzir os poluentes. A uréia, composto base do Arla, reage com os gases no catalisador, reduzindo a emissão que se transforma em gás nitrogênio e água.
Arla 32
O Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32) precisa de um tanque próprio, separado do tanque de diesel. Nos caminhões com o sistema SCR, que faz uso do componente, o OBD trabalha em conjunto com uma bomba para saber qual a quantidade da substância que precisa ser jogada junto com os gases do motor para o catalisador. “Essa tecnologia permite a redução de aproximadamente 80% de Material Particulado e 60% de Óxido de Nitrogênio (NOx)”, afirma Victor Carvalho.
O consumo de Arla a cada litro de diesel é de cerca de 5% (dependendo da marca e do modelo este número pode cair para 4% ou subir para 7%). Assim como o tanque de combustível, a sustância também possui indicador de nível no painel. Caso o Arla acabe, o OBD dá um sinal no painel de que é necessário reabastecer. O veículo roda por mais 48 horas com o tanque de Arla vazio. Assim que este tempo acabar ou o caminhão for desligado e ligado novamente, o motor perde potência. “Caso o veículo não seja reabastecido com o Arla 32, haverá a redução automática do torque em 25% (veículos de PBT menor ou igual a 16 toneladas) ou 40% (veículos de PBT maior que 16 toneladas)”, afirma Gilberto Leal, da Mercedes-Benz. Ou seja, o aviso é quase um ultimato para que seja feito o abastecimento do tanque de Arla.
Um aviso aos caminhoneiros: o OBD também identifica substâncias estranhas no tanque de Arla. Se, por acaso, água for misturada ao componente, o mesmo ciclo de 48 horas se inicia, mas desta vez não basta completar o tanque. É preciso tirar o Arla contaminado e substituir por uma porção pura.
Fornecimento de diesel S-50 e Arla 32
A Petrobras garante a distribuição do diesel S-50 em todo o Brasil. De acordo com a empresa, no território nacional há pelo menos um posto a cada 100 km com o combustível na bomba. Já o Arla é garantido pelas diversas fabricantes da substância, que pode ser encontrada em posto, nas concessionárias das fabricantes de caminhões e transportadoras do país.
Fotos: Divulgação/ Mercedes-Benz
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